A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e petrolífera Total E&P Angola assinaram no passado mês de Julho, um acordo de partilha de produção do Bloco 29, localizado na bacia do Namibe, que começou a ser implementado apenas neste mês de Agosto.
À luz do acordo, o operador francês compromete-se a executar o programa de trabalhos já definido e aprovado, cujo objectivo passa por identificar potenciais recursos existentes no referido bloco, localizado em águas profundas, com uma superfície de 5.700 quilómetros quadrados.
“Este é mais um marco histórico para o sector petrolífero angolano e para o diálogo construtivo e aberto estabelecido desde sempre entre a concessionária nacional e os operadores que trabalham em Angola”, refere a ANPG no documento.
De acordo com um comunicado da concessionária angolana enviado à FORBES, nos termos do contrato a Total E&P Angola é o operador do bloco 29, com uma participação de 42,8%. A Equinor, com participação de 22,8%, a BP com 8,8%, a Petronas com 5,6% e a Sonangol P&P com 20% são as outras empresas que constituem o grupo empreiteiro.
Já a operadora Total diz na nota de imprensa que o acordo representa mais uma oportunidade de alargar a sua presença num país que conhece bem e no qual tem uma operação estável desde 1953, sendo, de resto, o principal operador estrangeiro do sector, com mais de 1.100 empregados.