FMI diz que situação socioeconómica na Guiné-Bissau regista progresso

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta “progresso satisfatório” na Guiné-Bissau, apesar do mau cenário socioeconómico, que o país atravessa, agravada pela pandemia da Covid-19, refere a instituição financeira, em comunicado divulgado nesta Segunda-feira, 11, à imprensa. No documento a instituição diz que, apesar da pandemia, "a recuperação económica continuou em 2021 e as perspectivas a…
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A missão técnica do FMI terminou nesta Segunda-feira a primeira de três avaliações e aponta que o país caminha para um progresso socioeconómico, apesar dos constrangimentos da pandemia.
Economia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta “progresso satisfatório” na Guiné-Bissau, apesar do mau cenário socioeconómico, que o país atravessa, agravada pela pandemia da Covid-19, refere a instituição financeira, em comunicado divulgado nesta Segunda-feira, 11, à imprensa.

No documento a instituição diz que, apesar da pandemia, “a recuperação económica continuou em 2021 e as perspectivas a médio prazo mantêm-se robustas”. O FMI espera que a inflação continue modesta e abaixo do limiar dos 3% da União Económica Monetária da África Ocidental e que o défice orçamental continue nos 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB), “em linha com os objectivos do programa”.

A missão técnica do Fundo Monetário Internacional terminou nesta Segunda-feira a primeira de três avaliações à execução do programa de referência. As duas outras missões estão previstas para Dezembro deste ano e Março de 2022.

Segundo a Lusa, o Programa Monitorizado pelo Corpo Técnico visa reduzir os grandes desequilíbrios macroeconómicos intensificados pelo impacto da pandemia provocada pelo novo coronavírus, reforçar a governação e a rede de apoio social, para um desenvolvimento mais inclusivo.

O comunicado refere também que a equipa do FMI e as autoridades guineenses acordaram medidas a ter em conta no Orçamento do Estado para 2022, que possam permitir a “redução do défice orçamental” para pouco mais de 4% do PIB em 2022, até chegar aos 3% em 2025, respeitando a normal regional da UEMOA.

O FMI recomenda também que seja evitada a “acumulação de atrasados ou recurso à onerosa contratação de empréstimos não concessionais”, tendo em conta o nível de endividamento público “acima do limite previsto no pacote de convergência da UEMOA”.

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