Angola ganhará terminal oceânico para armazenagem de gás de cozinha em 2023

Um terminal oceânico com capacidade para armazenar 102 mil metros cúbicos de gás butano está a ser erguido na província angolana do Bengo, precisamente na zona da Barra do Dande. De acordo com o engenheiro civil da empresa responsável pelas obras do terminal, Cardoso Hilário, a plataforma deve armazenar 102 mil metros cúbicos, unidades suficientes…
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Projecto já está a ser implementado na província angolana do Bengo pela empreiteira OEC, que se compromete em finalizar e entregar a infra-estrutura ao seu proprietário [Estado] no prazo acordado.
Economia

Um terminal oceânico com capacidade para armazenar 102 mil metros cúbicos de gás butano está a ser erguido na província angolana do Bengo, precisamente na zona da Barra do Dande. De acordo com o engenheiro civil da empresa responsável pelas obras do terminal, Cardoso Hilário, a plataforma deve armazenar 102 mil metros cúbicos, unidades suficientes para aguentar a necessidade do país durante três meses.

O quadro da empresa OEC garante que a obra deverá ser entregue ao Estado angolano em Fevereiro de 2023. Para já, estão a ser criadas as condições para o implante dos 34 reservatórios (Bullet) de gás butano (LPG), de oito metros de diâmetros cada, para armazenarem os 102 mil metros cúbicos de LPG (Gás Liquefeito de Petróleo).

“Essa quantidade é a necessária para garantir uma reserva de consumo de três meses no país”, avançou Cardoso Hilário, citado pela ANGOP.

Hilário Carodoso considera ainda que, na parte terra do terminal, estarão os reservatórios de LPG, gasolina e gasóleo, sendo que os dois últimos juntos poderão reservar 480 mil metros cúbicos, o que reapresenta a necessidade do país para 30 dias. Já na parte mar, estará a “Unidade 700”, que terá o que designou por “quebra-mar”, com uma extensão de 1,7 quilómetros, com dois berços de atracação para os navios petroleiros e um berço de serviços para o pessoal da gestão do terminal.

Este mesmo mecanismo, acrescentou o gestor, terá ainda uma conduta de transporte de água (Unidade 150), onde se vai fazer a captação, tratamento e transporte de água potável, a partir do Rio Dande, com três bombas de 55 metros cúbicos (m3) por hora, cada.

Desses 165 m3/h gerais, 110 destinar-se-ão à extinção de incêndios e os restantes 55 metros cúbicos para o uso do terminal. “O projecto, que arrancou em Setembro de 2021, tem duração de 18 meses e quando estiver no auge, contará com três mil 548 trabalhadores, dos quais 98% representarão a mão-de-obra nacional e 2% a expatriada”, descreveu.

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