ONG espanhola e Sociedade de investimentos apoiam pequenos negócios em Moçambique

A sociedade de investimentos Gapi, parceria público-privada moçambicana, e a organização não-governamental (ONG) espanhola Ayuda en Acción anunciaram esta semana um programa de apoio a pequenos negócios em Cabo Delgado, região atingida por uma insurgência armada. O programa de assistência técnica e financeira para o desenvolvimento de pequenos negócios, segundo um comunicado de imprensa, visa…
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Intitulado "Trabalhar para o Progresso", programa de apoio está em fase piloto, com um fundo inicial de cerca de 110 mil euros para microcréditos e para conceder garantias de empréstimo.
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A sociedade de investimentos Gapi, parceria público-privada moçambicana, e a organização não-governamental (ONG) espanhola Ayuda en Acción anunciaram esta semana um programa de apoio a pequenos negócios em Cabo Delgado, região atingida por uma insurgência armada.

O programa de assistência técnica e financeira para o desenvolvimento de pequenos negócios, segundo um comunicado de imprensa, visa beneficiar mulheres e jovens dos distritos de Metuge, Ancuabe, Balama, Chiúre, Mecúfi, Montepuez, Namuno e Pemba. 

Intitulado “Trabalhar para o Progresso”, o programa que tenta inverter a situação na região, está em fase piloto com um fundo inicial de cerca de oito milhões de meticais (110 mil euros) para microcréditos e para conceder garantias de empréstimo.

Mais de 800 mil pessoas fugiram das suas casas e tentam agora recomeçar a vida noutros locais, mas a falta de recursos e de oportunidades de trabalho constam entre as principais dificuldades, segundo a Lusa.

“Com a implementação deste programa, nós e os nossos parceiros espanhóis pretendemos testar soluções que ajudem jovens e mulheres empreendedoras a realizarem actividades que lhes garantam rendimentos e ajudem outros a ter um emprego”, esclareceu Bruno Torres, gerente da delegação da Gapi em Pemba.

“Para facilitar o acesso ao financiamento, o programa contempla um fundo de garantias que vai partilhar o risco de crédito nas operações a serem realizadas e assim atrair a banca comercial”, lê-se no comunicado.

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