Depois de sua estreia na Expo Dubai 2020, a artista plástica luso-angolana, Daniela Ribeiro, apresenta a sua mais recente obra intitulada o “Trono Quântico”, no Fórum Picoas, realizado pela empresa portuguesa de telecomunicações Altice.
A exposição, que abriu nesta Quinta-feira, 3, decorre até ao próximo dia 25 deste mês e é fruto de uma obra digital e multimídia fragmentada, através de peças de telemóvel.
O “Trono” foi produzido especialmente para ser apresentado no pavilhão de Angola na Expo-Dubai 2020 e é uma peça única que retrata a ancestralidade africana com a mistura tecnológica.
De acordo com Daniela Ribeiro, o “Trono” que tem a cadeira do rei ladeado pelas máscaras, representa o poder do africano na sua forma pura, original e endógena.
“Trata-se de uma peça de identidade nacional, são conteúdos culturais que deve rodear pelo mundo inteiro, ou seja, o Trono é um embaixador da nossa cultura”, considera Daniela Ribeiro em entrevista exclusiva à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
Para a sua concepção, a artista usou diversos materiais tradicionais, misturados com materiais tecnológicos, desde baterias de telefones, carregadores e algumas máscaras africanas de várias regiões.
Daniela Ribeiro considera a exposição do “Trono” na empresa Altice “muito importante”, por ser a empresa que se disponibilizou a doar mais de 20 milhões de telefones, no início da sua carreira no mundo das artes.
“Toda a minha obra foi feita com o material doado pela Altice, mas a empresa nunca se interessou em receber alguma coisa em troca. Passados esses 20 anos, voltei a contactar-lhes porque achei que essa é uma boa altura não só por causa dos meus 20 anos de carreira, mas também por ser a empresa que me deu a primeira oportunidade”, reconhece
Daniela Ribeiro já realizou várias exposições a nível nacional e internacional, nomeadamente “Géneses”, “Andar nas Nuvens” e outros.
Com mais de 20 anos de carreira, a artista centra as suas obras na vertente humanista, elementos que a catapultaram para o reconhecimento nacional e internacional.
