O conflito entre a Rússia e Ucrânia chegou ao mundo do futebol e propriamente na Inglaterra, num dos maiores clubes a evoluir na Liga Inglesa, também conhecida como Premier League.
Trata-se do Chelsea, que segundo o transfermarkt tem um valor total de mercado de 883,00 milhões de euros, agremiação que pertence ao magnata russo, Roman Abramovich, que por conta da guerra que acontece na Ucrânia, decidiu vender a equipe inglesa por pensar que isso vai atender melhor aos interesses dos Blues.
Num comunicado divulgado no site oficial do clube, Abramovich afirma que não pedirá a devolução de nenhum dos empréstimos que fez ao Chelsea desde que se tornou dono, em 2003, e que todos os lucros da venda serão direcionados para uma instituição de caridade que ele próprio está a criar, com o objectivo de apoiar as vítimas da guerra na Ucrânia.

“Eu gostaria de responder à especulação da mídia nos últimos dias sobre a minha relação com o Chelsea. Como eu já disse antes, sempre tomo decisões com os interesses do clube em mente. Na situação actual, tomei a decisão de vender o clube, já que acredito que isso seja o melhor caminho para o clube, os torcedores, os funcionários, os patrocinadores e parceiros”, lê-se no comunicado.
O magnata russo refere que a decisão de vender o clube é “incrivelmente difícil” e que dói romper com o clube dessa forma. “No entanto, eu realmente acredito que isso atende aos interesses do clube”, diz.
Sedeado na cidade de Londres, o Chelsea Football Club é um dos maiores clubes da Inglaterra, fundado a 10 de Março de 1905. Internacionalmente, é um dos três clubes mais vencedores do futebol inglês, ao lado do Liverpool e do Manchester United.
Entretanto, pelo que se sabe, o bilionário suíço, Hansjorg Wyss, terá sido já contactado e lhe proposto a comprar o Chelsea. Hansjorg construiu a sua fortuna como fundador e presidente da Synthes USA, fabricante de dispositivos médicos. A empresa acabou depois por ser vendida, em 2012, a gigantes farmacêutica Johnson & Johnson por 19,7 mil milhões de dólares.