Projecto +Emprego pretende capacitar mais de 200 jovens na  província de  Cabo Delgado

Mais de 200 jovens da província moçambicana de Cabo Delgado vão beneficiar de formação, no âmbito do projecto  designado "+Emprego", uma iniciativa da Embaixada de Portugal em naquele país, que visa criar oportunidades para a juventude afectada pelo terrorismo no Norte de Moçambique. Um comunicado enviado à imprensa pela Embaixada de Portugal em Moçambique refere…
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A iniciativa da Embaixada de Portugal em Moçambique, visa aumentar as oportunidades económicas da população da província, em particular dos jovens, e contribuir para a melhoria do acesso ao emprego.
Economia

Mais de 200 jovens da província moçambicana de Cabo Delgado vão beneficiar de formação, no âmbito do projecto  designado “+Emprego”, uma iniciativa da Embaixada de Portugal em naquele país, que visa criar oportunidades para a juventude afectada pelo terrorismo no Norte de Moçambique.

Um comunicado enviado à imprensa pela Embaixada de Portugal em Moçambique refere que a iniciativa “+Emprego”, pretende aumentar as oportunidades económicas da população da província de Cabo Delgado, em particular dos jovens, contribuindo para a melhoria do acesso ao trabalho decente e do seu rendimento em actividades directas ou indirectamente relacionadas com a indústria do gás natural

O  projecto, lançado em 2020, é financiado pela União Europeia, num montante não especificado, e conta também com o apoio da Fundação Aga Khan, sendo aplicado pelo Camões.

A iniciativa, que vai decorrer até Dezembro de 2024, pretende também capacitar os jovens abrangidos em matérias ligadas à elaboração de planos e gestão básica de negócios, “na ambição de proporcionar às populações acesso às oportunidades geradas pelos investimentos no sector do gás natural”.

A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O desemprego e a falta de oportunidades – nomeadamente nos investimentos emergentes ligados ao gás – têm sido apontados por diversos observadores como algumas das causas de recrutamento de jovens de Cabo Delgado para os grupos rebeldes.

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