Parte do Governo da Guiné-Bissau esteve, no início desta semana, com alguns ministros e outras entidades para analisar o aumento do preço dos combustíveis e dos produtos de primeira necessidade.
Conduzida pelo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, a reunião do Governo centrou-se nas consequências que podem advir da particular conjuntura internacional, como a guerra na Ucrânia e outros aspetos ligados ao comércio internacional.
Este ponto da agenda veio expresso num comunicado tornado público na página oficial do Facebook do chefe do Governo. Segundo o primeiro-ministro, o Governo tudo irá fazer para atenuar a subida dos preços dos combustíveis, assim como vai tomar um conjunto de medidas para regular os preços dos principais produtos de primeira necessidade.
O presidente da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços da Guiné-Bissau, Bambo Sanhá, alertou na semana passada que um eventual aumento dos preços dos combustíveis no país podia causar um “caos social”, depois dos aumentos dos preços dos bens de primeira necessidade.
Desde o início da pandemia da Covid-19 que os preços dos bens alimentares têm vindo a aumentar na Guiné-Bissau, nomeadamente peixe, carne, fruta, vegetais, pão, óleo, açúcar, farinha e arroz, que é a base alimentar dos guineenses.
A Guiné-Bissau importa quase tudo e está dependente das variações dos preços praticados nos mercados mundiais, que têm aumentado devido à crise energética e a guerra na Ucrânia.