Solenova constrói primeiro projecto fotovoltaico no Namibe

A Solenova - empresa detida pela Eni e Sonangol - arrancou na passada semana com a construção da central fotovoltaica de Caraculo, a primeira na província do Namibe, no Sul de Angola, que permitirá reduzir o consumo de gasóleo para a produção de electricidade. A central fotovoltaica, considerada “amiga do ambiente”, ficará localizada numa zona…
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Construção da infra-estrutura arrancou na semana passada, em Caraculo, região da província angolana do Namibe situada ao Sul do país, sob responsabilidade da empresa detida pela Eni e Sonangol.
Economia

A Solenova – empresa detida pela Eni e Sonangol – arrancou na passada semana com a construção da central fotovoltaica de Caraculo, a primeira na província do Namibe, no Sul de Angola, que permitirá reduzir o consumo de gasóleo para a produção de electricidade.

A central fotovoltaica, considerada “amiga do ambiente”, ficará localizada numa zona desértica não habitada e apoiará a transicção e a diversificação da matriz energética em Angola, particularmente na região Sul, como salientou a empresa em comunicado, citado pela Lusa.

“O projecto de Caraculo compreende a instalação faseada de uma central fotovoltaica de 50 MW, sendo a primeira fase de 25 MW. As actividades de construção estarão a cargo da Saipem, e a energia eléctrica será despachada para a rede de transmissão do Sul”, lê-se no documento.

Em termos de benefícios ambientais específicos, a central fotovoltaica de Caraculo será capaz de reduzir 50 KtCO2eq/ano de emissões de gases de efeito de estufa, acrescentou a Solenova.

“O projeto enquadra-se nos objectivos do ‘Angola Energia 2025’, o plano a longo prazo do governo angolano para o sector energético, cujo principal objectivo é proporcionar à população o acesso a serviços energéticos básicos. Contribuirá também para a realização dos objectivos do Plano de Acção do Sector de Energia e Águas 2018 – 2022 do Governo de Angola, que estabelece, a médio prazo, uma meta de 500 MW adicionais de energia renovável (solar, eólica, biomassa e mini-hidro) até 2022, com um enfoque específico em projectos solares à escala de utilidade pública”, referiu.

À escala global, o projecto está em conformidade com o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável número 7 das Nações Unidas: acesso a energia limpa e acessível, salientou ainda a Solenova.

Com Lusa

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