Exportação de petróleo em Angola aumenta 5,31% no último trimestre

O volume das exportações de petróleo em Angola aumentou 5,31% nos últimos 3 meses, comparativamente ao primeiro trimestre de 2022, e 5,72% em relação ao mesmo período de 2021, resultando na arrecadação de uma receita bruta na ordem dos 11,8 mil milhões de dólares americanos, de acordo com o relatório sobre as exportações de petróleo bruto e gás referentes ao 2º semestre de 2022 apresentado nesta terça-feira, 26, pelo Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

Os dados do documento a que a Forbes África Lusófona teve acesso, dão ainda conta que no período em referência, “exportou-se um total de 103.605.137,78 barris de Petróleo Bruto, avaliados ao preço médio ponderado de 113,907 USD/bbl”, tendo a China, acrescenta o documento, continuado a ser o principal destino das exportações com 54,94%, seguida da Índia (com 7,34%), a Holanda (com 6,42%) e a Itália (com6,34).

O relatório informa ainda que, quanto às companhias que contribuíram para o volume das exportações de petróleo, o destaque recai para a Agência Nacional de Petróleo e Gás e Biocombustíveis (ANPG), que participou com 26,18% e a Sonangol EP, com 14,53%. A Total Energies (com 14,15%), ESSO (com 9,81%), BP (com 9,71%) e a Eni (com 6,32%), são as empresas internacionais que se destacam na contribuição do volume de exportações de petróleo, segundo o documento.

A exportação de gás não teve a mesma trajetória que o sector petrolífero. Os dados do relatório apresentado pelo Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, apontam que “comparativamente ao trimestre homólogo de 2021 registou-se uma diminuição de 6,63% no volume exportado, enquanto em relação ao trimestre anterior observou-se uma diminuição de 9,01%”.

O documento avança que no segundo trimestre deste ano, foram exportadas cerca de 1.025.515 toneladas métricas de gás, valorizadas em mais de mil milhões de dólares americanos, com a índia a ser o principal destino do gás LNG, enquanto a China e a França, foram os países que mais receberam o gás Butano e Propano de Angola.

“O mercado asiático continuou a ser o principal destino das exportações de petróleo bruto e gás de Angola”, destaca o relatório.