Duas organizações angolanas Jobab-EcoEscola e Nação Verde, que promovem o empreendedorismo social em Luanda, concorrem a um financiamento de 100 mil dólares da Fundação Coca-Cola, que visa apoiar iniciativa de empresas viradas a ajudar populações que se encontram em situação vulnerável.
Segundo a directora de Marketing da Coca-Cola Angola, Paula Matoso, que falava em conferência de imprensa nesta Sexta-feira, 12, em Luanda, as candidaturas das duas organizações identificadas cumpriram os requisitos pré-estabelecidos pela Fundação Coca-Cola, que promove esta acção para garantir a preservação do ambiente e contribuir para crescimento da economia circular em Angola.
“Nós vamos trabalhar com alguns parceiros e colocar ecopontos, ou seja, contentores em vários locais estratégicos da cidade, onde as pessoas poderão colocar plástico usado em casa ou no seu local de trabalho. Vão ser ecopontos grandes que vão permitir que o plástico seja concentrado em vários locais e depois direccionados para as empresas que fazem tratamento do plástico”, detalhou.
Em última instância, depois da realização desta operação, acrescenta a responsável, beneficiará algumas famílias e as pessoas vão conseguir ter o seu rendimento do plástico que foi recolhido.
Neste momento, apenas Jobab-EcoEscola e Nação Verde concorrem para o referido financiamento, mas, no próximo ano, pretende-se alargar o número de candidaturas para se potencializar as acções das organizações sociais, garante a multinacional norte-americana.
Na ocasião, a Coca-Cola Company anunciou também a introdução de novas garrafas de Sprite no mercado angolano, alterando o logótipo, eliminado alguns elementos que tinham um universo cromático do amarelo, para estar focada apenas no fundo verde, mantendo o sabor Lima-limão. A transição da garrafa verde para plástico transparente será concluída em 2030.
Nos últimos anos, a Coca-Cola Company assumiu o compromisso de minimizar os efeitos negativos da produção industrial que acabam por criar uma pressão sobre o planeta.