Inflação em Angola cai para valores de Março de 2020

O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) em Angola fixou-se , em Agosto último, nos 19,78%, registando um decréscimo de 6,31 pontos percentuais (pp) em relação ao observado em igual período do ano anterior, valor próximo ao do mês de Março de 2020, quando atingiu 19,62%. De acordo com os indicadores do Instituto Nacional…
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Índice de Preços no Consumidor Nacional em Angola registou uma variação de 0,76% de Julho a Agosto deste ano, segundo o Instituto Nacional.
Economia

O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) em Angola fixou-se , em Agosto último, nos 19,78%, registando um decréscimo de 6,31 pontos percentuais (pp) em relação ao observado em igual período do ano anterior, valor próximo ao do mês de Março de 2020, quando atingiu 19,62%.

De acordo com os indicadores do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola consultados pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, em termos de comparação da variação homóloga actual com a registada no mês anterior, verifica-se uma desaceleração de 1,62 pp.

No período em referência, a classe “alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 0,35 pp, seguida pelos “bens e serviços diversos” (0,08 pp), “vestuário e calçado” e “saúde” (0,06 pp cada), mobiliário, equipamentos doméstico e manutenção”, com 0,5 pp. O INE acrescentando que as restantes classes contribuíram com valores inferiores a 0,05 pp.

De Julho a Agosto deste ano, o IPCN registou uma variação de 0,76%. Comparando as variações mensais (Julho e Agosto de 2022), regista-se uma desaceleração de 0,05 pp, ao passo que, em termos homólogos (Agosto de 2021 a Agosto de 2022), regista-se uma desaceleração na variação actual de 1,37 pp.

Moxico com 0,60%, Uíge (0,62%) e Bié (0,63%), são as províncias que apresentaram uma menor variação nos preços, ao passo que entre as regiões com maior variação estão o Zaire, com 1,13%, Cuanza Norte (1,01%) e Cuanza Sul (0,96%).

O maior aumento de preços foi registado na classe “vestuário e calçados”, com uma variação de 1,69%, além da “saúde” (1,68%), “bebidas alcoólicas e tabaco” (1,32%) e “bens e serviços diversos”, com 1,25%.

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