BNA reduz taxa básica de juro para 19,5%

O Banco Nacional de Angola (BNA) reduziu a taxa de juro directora de 20% para 19,5%, representado uma diminuição de 0,5 pontos percentuais (p.p), por entender que “estão reunidas as condições” para a tomada desta decisão. Falando nesta Segunda-feira, 26, a imprensa, depois da 107ª reunião do Comité de Política Monetária (CPM), o governador do…
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Decisão do regulador do sistema bancário angolano levou em consideração, entre vários factores, o contexto externo e riscos inerentes, dada a exposição da economia angolana ao sector petrolífero
Economia

O Banco Nacional de Angola (BNA) reduziu a taxa de juro directora de 20% para 19,5%, representado uma diminuição de 0,5 pontos percentuais (p.p), por entender que “estão reunidas as condições” para a tomada desta decisão.

Falando nesta Segunda-feira, 26, a imprensa, depois da 107ª reunião do Comité de Política Monetária (CPM), o governador do BNA, José Massamo, afirmou que, além do ambiente interno, a decisão tomada leva em consideração o contexto externo e riscos inerentes, dada a exposição da economia angolana ao sector petrolífero e ao peso dos bens alimentares importados no cabaz de oferta do mercado interno.

“O Comité de Política Monetária decidiu reduzir as taxas básicas de juro de 20% para 19,5% e a da facilidade permanente de cedência de liquidez de 23% para 21%. Decidiu ainda manter inalterada a taxa de juro da facilidade permanente de absorção de liquidez em 15%”, disse o governador.

Segundo José Massano, a persistência do abrandamento da evolução dos preços na economia nacional, particularmente desde o início do ano em curso, como resultado do contínuo e rigoroso controlo da liquidez, da apreciação do kwanza, em relação as principais moedas comerciais utilizadas nas transações no exterior, e do aumento da oferta de bens essenciais de amplo consumo, levam o BNA a perceber que estão reunidas as condições para redução da taxa de juro directora

Entretanto, o Banco Nacional de Angola, garante o governador, continuará a acompanhar de perto os desenvolvimentos internacionais e mais impactantes sobre a nossa economia, de modo a poder actuar “atempadamente” caso se justifique qualquer “custo de correcção”.

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