Angola e Brasil reforçam cooperação no petróleo e gás

Angola e o Brasil assinaram, esta semana, um acordo que visa estabelecer uma cooperação nos domínios da promoção técnica para o fortalecimento da indústria de petróleo e gás. O entendimento, segundo uma nota de imprensa a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, reforça os programas de regulação e fiscalização na exploração, desenvolvimento e produção,…
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Acordo reforça os programas de regulação e fiscalização na exploração, desenvolvimento e produção, entre a angolana Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis com a sua congénere brasileira.
Economia Negócios

Angola e o Brasil assinaram, esta semana, um acordo que visa estabelecer uma cooperação nos domínios da promoção técnica para o fortalecimento da indústria de petróleo e gás.

O entendimento, segundo uma nota de imprensa a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, reforça os programas de regulação e fiscalização na exploração, desenvolvimento e produção, entre a angolana Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) com a sua congénere brasileira, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O acordo, rubricado durante a Conferência Rio Oil&Gas que aconteceu no Rio de Janeiro, Brasil, terá uma vigência de cinco anos. O documento estabelece uma cooperação nos domínios da promoção técnica para o fortalecimento da indústria de petróleo e gás, bem como a transferência de conhecimentos relacionados com as normas técnicas e as práticas da indústria petrolífera.

O PCA da ANPG, Paulino Jerónimo, referiu que com a assinatura do referido acordo fica oficializado uma relação de mais de três anos com a ANP, com reflexos “na relação de irmandade” entre os povos angolano e brasileiro.

“Um dos pontos que queremos reforçar é o nosso quadro regulatório. Queremos ganhar esta experiência que a ANP tem. A relação entre Angola e Brasil é transcendental e este acordo vem apenas reforçar o compromisso entre os governos em cimentar a relação no domínio dos hidrocarbonetos”, sublinhou Paulino Jerónimo.

Por sua vez, o director geral da ANP, Rodolfo de Saboia, considera o acordo “muito promissor”, realçando que a importância transcende o interesse de ambos os países na exploração dos recursos naturais e hidrocarbonetos”. “Brasil e Angola têm um passado em comum, uma cultura próxima com a mesma origem e um sentimento de irmandade muito próximo”, lembrou o responsável brasileiro.

A cooperação será realizada pelo intercâmbio periódico de informação e experiências, na elaboração de estudos e investigação conjunta, bem como na formação e na capacitação de recursos humanos, adianta o comunicado.

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