O Governo de Cabo Verde foi elogiado nesta semana, nos Estados Unidos da América, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) pela “excelente performance na gestão do programa” que tem estabelecido naquele país lusófono.
O elogio foi manifestado pelo director do departamento Africano do FMI, Abebe Selassie, durante o encontro com o Vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, à margem da sua participação nas reuniões anuais das instituições de Bretton Woods, em Washington.
Um comunicado publicado no website do Governo de Cabo Verde, consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, indica que o pacote de financiamento, no montante de cerca de 60 milhões de USD, “ajudará o país a mitigar o impacto persistente da pandemia da Covid-19 e os efeitos colaterais da guerra na Ucrânia, reduzindo o défice fiscal e preservando a sustentabilidade da dívida, bem como a proteger os grupos mais vulneráveis e apoiar uma agenda de reformas que leve a um crescimento mais elevado, mais verde e mais inclusivo”.
Neste sentido, o representante do FMI mostrou-se disponível em apoiar o arquipélago, junto com os demais Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), a conseguir ter voz nas negociações internacionais para se adoptar o Índice de Vulnerabilidade Multidimensional (MVI).
O Vice-primeiro-ministro Olavo Correia referiu que o encontro foi igualmente uma oportunidade para se abordar a possibilidade de Cabo Verde vir a ser contemplado com o novo Fundo de Resiliência (RST), num valor de cerca de 40 milhões de dólares.
Por outro lado, o governante reforçou o pedido de continuar a contar com o suporte do FMI para implementação das medidas e reformas para a protecção social, no sentido da erradicação da pobreza em Cabo Verde.
