Teodoro Obiang enfrenta dois adversários nas eleições

Dois candidatos vão defrontar nas eleições presidenciais da Guiné Equatorial, agendadas para 20 de Novembro, o Presidente Teodoro Obiang, que se candidata a um sexto mandato, após mais de 43 anos a frente dos destinos do país. Trata-se de Andrès Esono Ondo, que concorre pela primeira vez, e será o candidato da Convergência para a…
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Comissão Eleitoral Nacional encerrou o prazo das candidaturas para as eleições e proclamou oficialmente os candidatos Andrès Esono Ondo e Buenaventura Monsuy Asumu, como concorrentes.
Líderes

Dois candidatos vão defrontar nas eleições presidenciais da Guiné Equatorial, agendadas para 20 de Novembro, o Presidente Teodoro Obiang, que se candidata a um sexto mandato, após mais de 43 anos a frente dos destinos do país.

Trata-se de Andrès Esono Ondo, que concorre pela primeira vez, e será o candidato da Convergência para a Democracia Social (CPDS), o único partido da oposição que não está ilegalizado, e Buenaventura Monsuy Asumu, do partido da Coligação Social-Democrata (PCSD), até agora aliado do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) nos escrutínios legislativos e municipais, e concorre pela terceira vez.

Na sexta-feira, a Comissão Eleitoral Nacional (CEN) encerrou o prazo das candidaturas para as eleições presidenciais, legislativas, senatoriais e municipais, previstas para o mesmo dia, 20 de Novembro, e proclamou oficialmente os candidatos admitidos, indicou a televisão estatal TVGE, citada pelas agências internacionais, adianta a Lusa.

Há várias semanas que as forças de segurança estão envolvidas numa campanha de detenções de opositores, após o regime denunciar uma “conspiração da oposição”, cujos dirigentes vivem em larga maioria no exílio, e que previa atentados contra postos de abastecimento de gasolina, embaixadas ocidentais e residências de ministros”.

O Líder do PGDE, partido que detém 99 dos 100 lugares da Assembleia nacional cessante e a totalidade dos 55 assentos do Senado, o actual Presidente Teodoro Obiang, foi reeleito em 2016 com mais de 93,7% dos votos. O político dirige o pequeno país com “mão de ferro” e detém aos 80 anos o recorde mundial de longevidade no poder para um chefe de Estado vivo, à excepção das monarquias.

A Guiné Equatorial, rica em hidrocarbonetos, é considerado um dos Estados mais “fechados e autoritários” do mundo.

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