O grupo Salvador Caetano espera conseguir vender perto de 50 camiões da marca Renault em 2023 em Angola, aplicando para isso a experiência de negócio que possui noutras regiões em que está presente.
A previsão foi avançada pelo administrador-delegado do grupo no país, Fernando Leite, no acto oficial que marcou o estabelecimento da parceria entre as duas empresas, acordo que permite a comercialização em Angola de camiões da marca francesa, sob a chancela oficial do Salvador Caetano.
“Para um primeiro ano, nós estamos a pensar que, se conseguirmos vender 50 camiões em 2023, já era fantástico. Podemos não chegar a tanto, mas nós vamos aproveitar a experiência que temos ao redor do mundo para aplicarmos em Angola”, disse Fernando Leite.
O responsável adiantou ainda que a espectativa do grupo, que está presente em Angola desde 1990, é satisfazer os actuais clientes e conquistar novos, “além de fazer com que as pessoas sintam que a Renault está de novo com elas e os acompanha nos momentos bons e maus”.
O administrador-delegado revelou, na ocasião, a implementação do contrato de distribuição que confirma o regresso da marca Renault Trucks em Angola, sob representação oficial do grupo Salvador Correia, assinado em janeiro deste ano, representa um investimento de 500 mil euros, aplicados na transformação da estrutura para acolher o serviço de pós-venda e as “oficinas especializadas Renault Trucks”, no Polo Industrial de Viana.
Segundo Fernando Leite, a estratégia de negócio passa por ter um bom produto, preços competitivos no mercado e tentar alargar ao máximo para as outras províncias, além de Luanda.
Por sua vez, o presidente da Renault Trucks África, Cyrill Barrile, garantiu que os camiões que vão ser comercializados em Angola, fruto da parceria com o grupo Caetano, possuem a mesma qualidade que as unidades vendidas pelo mundo.
“Os clientes podem esperar um produto de excelente e óptima qualidade, uma vez que se trata do mesmo produto que a marca vende em todo o mundo, incluindo na Europa. No entanto, é um produto que está adaptado às características específicas do país, em termos de robustez, adaptação ao clima e a própria qualidade de combustível comercializada em Angola”, especificou o gestor.
Presente a testemunhar o acto, o ministro angolano dos Transportes, Ricardo D’Abreu, considerou que o país precisa de veículos que sejam confiáveis seguros e que previnam a questão da sinistralidade nas estradas.
“Achamos que é muito importante para nós também termos um parceiro como este [Renault Trucks] a regressar e a investir no nosso país, num serviço de qualidade, obviamente também entregando veículos robustos e com capacidade de poder ajudar a nossa economia”, frisou o governante.