A Cabo Verde Airlines, companhia de bandeira detida pelo Estado cabo-verdiano, anunciou, que vai contar com uma segunda aeronave na frota, um Boeing 737-8 MAX, e dá possibilidade aos clientes de escolherem o nome oficial a atribuir ao avião.
“A Cabo Verde Airlines quer, mais uma vez, dar voz aos seus clientes, e por isso estamos a lançar uma campanha de votação pública para escolher o nome do nosso mais novo Boeing 737-8 MAX”, referiu a companhia.
Em votação pública através das redes sociais da companhia, três nomes destacaram-se: Velha, Esperança e Morabeza.
Cabo Verde Airlines – nome comercial da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) retomou as operações, após a suspensão de todas a actividade em Março de 2020, devido à pandemia da Covid-19, inicialmente com voos apenas entre Praia e Lisboa, desde o final de Dezembro de 2021. Com apenas uma aeronave, os voos foram alargados já em 2022 das ilhas de São Vicente e do Sal para a capital portuguesa.
Desde Março de 2022, segundo noticia a Lusa, que a companhia aérea cabo-verdiana opera com um Boeing 737-700 da angolana TAAG, de matrícula D4-CCI, cedido em wet leasing, regime contratual em que uma companhia aérea disponibiliza o avião, a tripulação, garante a manutenção e suporta o seguro do avião, recebendo o pagamento pelas horas operadas por parte da companhia operadora, neste caso a TACV.
O ministro dos Transportes e do Turismo de Cabo Verde, Carlos Jorge Duarte Santos, disse que a segunda aeronave permitirá retomar as ligações com Boston, nos Estados Unidos da América, onde reside a maior comunidade cabo-verdiana na diáspora, mas também com o Brasil e França.
Acrescentou que a TACV estava a negociar com empresas de leasing do sector o fornecimento de uma segunda aeronave, para acrescentar ao Boeing 737-700 alugado desde Março de 2022 pela companhia de bandeira cabo-verdiana à congénere angolana TAAG e que assegura as ligações de Cabo Verde a Portugal.
“Esperemos que o mais brevemente possível consigamos ter esta segunda aeronave para que possamos cumprir esse desiderato que é ligar a diáspora com Cabo Verde”, conclui.
*Adnardo Barros
