Câmara de Comércio e Indústria Angola – Nigéria já em funcionamento

A Câmara de Comércio e Indústria Angola – Nigéria (CCIAN), que tem como principal propósito potenciar as relações bilaterais e as trocas comerciais entre os dois países, começou a funcionar a partir desta Quinta-feira, 24, com o empossamento dos membros do seu corpo directivo. Na cerimónia de tomada de posse, a presidente da CCIAN, Tangyalamba…
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Membros de direcção do organismo foram empossados nesta Quinta-feira, 24, em cerimónia testemunhada pela embaixadora nigeriana acreditada em Angola, Monique Ekpongs.
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A Câmara de Comércio e Indústria Angola – Nigéria (CCIAN), que tem como principal propósito potenciar as relações bilaterais e as trocas comerciais entre os dois países, começou a funcionar a partir desta Quinta-feira, 24, com o empossamento dos membros do seu corpo directivo.

Na cerimónia de tomada de posse, a presidente da CCIAN, Tangyalamba Veloso, disse que o principal foco é criar sinergias que permitam o crescimento económico dos dois países. Entre as prioridades da direcção, sublinhou, estão o sector petrolífero, diamantífero, pesca e agricultura, que deverá ser reforçado com um Banco Alimentar, visando a criação e distribuição de cesta básica à população dos dois Estados.

“Queremos fazer união e juntarmos as nossas economias para construirmos uma África melhor para todos nós. Estamos aqui para representar, tanto o empresariado angolano, tanto o empresariado nigeriano”, ressaltou. A responsável anunciou ainda a realização de um “Fórum Empresarial Angola-Nigéria” em Novembro do ano em curso, que vai decorrer na capital angolana, Luanda.

O acto de tomada de posse foi prestigiado pela embaixadora da Nigéria, Monique Ekpongs, que, na ocasião, disse esperar que a Câmara de Comércio e Indústria Angola-Nigéria desenvolva acções para fortificar as relações das duas nações.

“Devem fazer uma magia para livrar economicamente o continente africano. Nós temos gás e petróleo. Essas são as coisas comuns que ligam Angola a Nigéria. Existem outros produtos, mas é importante que todos juntem todas as forças para fazer negócios, porque ninguém vai fazer por nós”, advertiu Monique Ekpongs.

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