Gestor cultural angolano defende surgimento de Associação das Galerias da CPLP

O curador de artes e gestor cultural angolano, Marcos Jinguba, defende o surgimento da Associação das Galerias da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), para garantir e elevar o nível de produção artística, bem como a interação entre os artistas de diversos países. Em entrevista à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, Marcos Jinguba argumenta que…
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O curador de artes e gestor cultural angolano, Marcos Jinguba, argumenta que com uma associação do género, haverá maior intercâmbio comercial entre as galerias e mais partilha de experiências.
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O curador de artes e gestor cultural angolano, Marcos Jinguba, defende o surgimento da Associação das Galerias da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), para garantir e elevar o nível de produção artística, bem como a interação entre os artistas de diversos países.

Em entrevista à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, Marcos Jinguba argumenta que com uma associação do género haverá maior interacção entre os artistas de diversos países, intercâmbio comercial entre as galerias e mais partilha de experiências.

“Isso vai permitir criar mais dinâmica e partilha económica entre os países da CPLP, não só à volta do comercio alimentar, por exemplo, mas também à volta da própria cultura e arte”, considerou.

Por outro lado, Marcos Jinguba disse ainda que a pouca industrialização em Angola tem estado a dificultar a evolução da produção artística. “Precisamos de mais incentivo interno, no sentido de termos um sistema de apoio mais eficiente, uma Lei de Mecenato que consiga promover e dar mais acesso aos fazedores culturais”, apontou.

Sobre o estado da arte no mercado angolano, o também curador da Movart Gallery entende as coisas vão acontecendo “a bom ritmo”, detalhando que a fundação Sindika Dokolo, Ensa-Arte e s outras companhias que existem fomentaram a produção artística local.

Quanto à venda de obras e o seu impacto em termos de rendimento, Marcos Jinguba referiu que “os artistas angolanos, embora não consigam viver de forma rotativa das artes, conseguem no mínimo manter a sua economia”.

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