A Companhia Siderúrgica do Cuchi (CSC), empresa mineira que explora e beneficia ferro na província Cuando-Cubango, prevê produzir, até 2025, um total de 516 mil toneladas, com a conclusão de mais três fornos de 140 mil toneladas cada um, cujo plano de investimento está a ser trabalhado negociado com a banca, no valor de 250 milhões de dólares.
O presidente do conselho de administração da CSC, Rui Silva, citado numa nota enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, disse que com este investimento, a meta é atingir os 5 mil postos de trabalho directos, dando conta que o passo final é alcançar um milhão de toneladas em 2027 e, nesta período, começar a produzir o aço em Angola, aumentado a mão-de-obra para 10 mil postos de trabalho, gerar mais divisas para o país e contribuir para as metas que todos almejam, em termos de exportações e também de consumo interno no caso do aço.
Actualmente, segundo o documento, a Companhia Siderúrgica do Cuchi está a proceder ao carregamento de 20 mil toneladas de ferro gusa verde, cujo navio terá como destino o porto de Mombaça, no Quênia. A empresa sustenta que esta operação surge depois da inauguração da siderurgia, que ocorreu a 31 de Agosto último.
Rui Silva informou ainda que, no final da última Segunda-feira, 13, terminou o carregamento e o navio terá zarpado na última Terça-feira, 14 de Novembro.
A operação, explica a nota, acontece pela primeira vez no terminal comercial do Porto do Namibe, dentro do período previsto, com o apoio da SOGESTER – Sociedade Gestora de Terminais, uma empresa angolana, e do Porto daquela província.
“A nossa meta, agora com a fábrica em funcionamento, é a de produzir 8 mil toneladas de ferro gusa ao mês e fazer uma exportação de 24 mil toneladas do produto a cada três meses”, explicou Rui Silva, adicionando que a empresa mantém, neste momento, os 1 200 postos de trabalho directos, repartidos entre a fábrica e a mina.
Até ao momento, a Companhia Siderúrgica do Cuchi terá investido já na mina e siderurgia perto de 60 milhões de dólares.
