GAO deverá desembolsar 60 milhões de euros para Cabo Verde 

O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) a Cabo Verde deverá financiar o Orçamento de Estado (OE) de 2024 com um valor “entre 50 e 60 milhões de euros”, anunciou nesta Segunda-feira, 27, o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia. O governante, que detém também a pasta das Finanças, falava numa conferência de imprensa, na Praia, com os…
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O Grupo de Apoio Orçamental a Cabo Verde deverá financiar o Orçamento de Estado de 2024 com um valor entre 50 e 60 milhões de euros, anunciou o vice-primeiro-ministro do arquipélago, Olavo Correia.
Economia

O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) a Cabo Verde deverá financiar o Orçamento de Estado (OE) de 2024 com um valor “entre 50 e 60 milhões de euros”, anunciou nesta Segunda-feira, 27, o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia.

O governante, que detém também a pasta das Finanças, falava numa conferência de imprensa, na Praia, com os membros do grupo que participaram na segunda missão deste ano de avaliação de desempenho ao arquipélago.

A estimativa fica abaixo dos 65 milhões de euros anunciados, em 2022, para o OE do presente ano, mas Olavo Correia considera que aquilo que mudou é o contexto. 

“Não tem havido uma diminuição. O contexto está a mudar e os parceiros continuam empenhados em apoiar Cabo Verde”, referiu, olhando à saída do contexto pandémico provocado pela Covid-19, em que as necessidades eram maiores, e referindo que o apoio do GAO “continua a ser forte”.

Por outro lado, disse, uma redução de donativos também deve ser encarada como uma tendência normal à medida que o país se desenvolve.

Paulo Lourenço, embaixador de Portugal, país que copreside ao GAO em 2023, ao lado do Governo cabo-verdiano, realçou o facto de os parceiros integrantes do grupo terem um envolvimento com o arquipélago que vai muito além do apoio orçamental – remetendo um valor mais aproximado do contributo do GAO para momento oportuno, dependendo das indicações de cada parceiro.

Cabo Verde ficou “satisfeito com a avaliação muito positiva” hoje concluída, referiu Olavo Correia, citado pela Lusa, após a leitura de um comunicado final conjunto, que congratula o país em vários aspetos, mas que também espelha incertezas globais para 2024 e faz diversas recomendações.

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