O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, discutiu, há dias, com a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), do grupo do Banco Mundial (BM), o fortalecimento da indústria do café no país para um maior acesso ao mercado internacional.
O chefe de Estado timorense manifestou, segundo um comunicado da Presidência do país, preocupação com a diminuição da produção de café nos últimos anos, bem como com os desafios que os agricultores de Timor-Leste enfrentam no acesso aos mercados internacionais.
Segundo a Lusa, José Ramos-Horta salientou também ser necessária uma “maior cooperação entre os sectores públicos e privado para revitalizar o setcor do café”.
O representante da IFC em Timor-Leste, David Freedman, de acordo com o comunicado, manifestou disponibilidade para trabalhar com o Governo [de Timor-Leste], agências de desenvolvimento e sector privado para “abordar as questões que limitam o crescimento e a competitividade do café de Timor-Leste” e que têm impedido a sua afirmação no cenário mundial.
A IFC tem ajudado a desenvolver o sector privado em Timor-Leste e desde 2006 já ajudou a mobilizar mais de 150 milhões de dólares em investimento privado e 4,5 milhões de dólares em fundos próprios. Em julho, a carteira de serviços de consultoria da instituição afecta ao BM compreendia 11,2 milhões de dólares em fundos.