Mais três empresas passam a estar cotadas na Bolsa de Moçambique

A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) admitiu mais três empresas para o seu “terceiro mercado”, passando a contar com sete cotadas naquele segmento, segundo anúncio feito pela instituição em comunicado. No documento, citado pela Lusa, a BVM recorda que o “terceiro mercado” de bolsa, criado em Novembro de 2019, constitui um mercado bolsista “alternativo”…
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Com a admissão destas três empresas, o “terceiro mercado” de bolsa passa a contar com sete sociedades nele integradas.
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A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) admitiu mais três empresas para o seu “terceiro mercado”, passando a contar com sete cotadas naquele segmento, segundo anúncio feito pela instituição em comunicado.

No documento, citado pela Lusa, a BVM recorda que o “terceiro mercado” de bolsa, criado em Novembro de 2019, constitui um mercado bolsista “alternativo” ao Mercado de Cotações oficiais e ao “segundo mercado”, que desde 2020 “acolheu sete das oito empresas listadas” na bolsa.

“Comprovando que é um mercado de bolsa calibrado para a maior parte das empresas moçambicanas, que são PME [Pequenas e Médias Empresas]. Actualmente, a BVM possui 16 empresas cotadas”, globalmente, recorda a instituição.

Este alargamento no “terceiro mercado” da bolsa foi concretizado em 29 de Dezembro, desde logo com a entrada da Zaya Group, que tem como objecto principal a gestão de empresas, consultoria nos domínios de negócios e gestão, comércio geral e prestação de serviços.

Com sede em Maputo, a Zaya Group opera igualmente no sector da agroindústria, com particular destaque para a produção e comercialização de frango processado e seus derivados. Nesta operação, a Zaya Group foi admitida com dois milhões de acções no “terceiro mercado”, representativos de 100% do capital social, correspondente a um valor de dois milhões de meticais (28 600 euros).

Na mesma operação foi admitida ao “terceiro mercado” a Trassus, empresa com sede em Maputo, que se dedica ao comércio geral a grosso e a retalho de mobiliário, incluindo a sua importação e exportação, bem como a prestação de serviços em diversas áreas, com o montante global dos valores mobiliários a ascender a dois milhões de meticais, representando 100% do capital social da sociedade, correspondente a 20.000 (vinte mil) acções ordinárias, nominativas e escriturais.

A terceira nova cotada naquele mercado é a RGS AGRO, sociedade com sede em Maputo, que tem por objecto o investimento em agroindústria de manufaturação açucareira, refinaria de açúcar e de produtos derivados, produção de etanol e de fertilizantes e distribuição de açúcar, energia e produtos derivados e afins.

O montante global dos valores mobiliários admitidos da RGS AGRO ascende a cinco milhões de meticais (71 500 euros), representativos de 100% do capital social da sociedade.

Com a admissão destas três empresas, o “terceiro mercado” de bolsa passa a contar com sete sociedades nele integradas, designadamente a REVIMO, 2 Bussiness, Paytech, Mozambique Weiyue Internacional (MWIH), e agora a Zaya Group, Trassus e RGS AGRO.

A capitalização bolsista da BVM atingiu no final de 2023 o equivalente a 2 638 milhões de euros, um aumento de 12% face a 2022, segundo dados oficiais noticiados anteriormente pela Lusa.

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