Multinacional Rio Tinto vai explorar minerais básicos em Angola

O Governo angolano e a empresa australiana Rio Tinto assinaram esta Quarta-feira, 17, em Luanda, um contrato de investimento mineiro para exploração de metais básicos, como cobre, cobalto, zinco, titânico, lítio, zinco e alumínio, nos municípios do Alto Zambeze e Bundas, na província do Moxico. O contrato, avaliado em 5,6 milhões de dólares. comporta duas…
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Governo angolano e a empresa australiana assinaram um contrato de investimento mineiro para exploração de metais básicos na província do Moxico, no valor de 5,6 milhões de dólares.
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O Governo angolano e a empresa australiana Rio Tinto assinaram esta Quarta-feira, 17, em Luanda, um contrato de investimento mineiro para exploração de metais básicos, como cobre, cobalto, zinco, titânico, lítio, zinco e alumínio, nos municípios do Alto Zambeze e Bundas, na província do Moxico.

O contrato, avaliado em 5,6 milhões de dólares. comporta duas fases, sendo que o processo de prospecção terá duração de cinco anos, com possíveis prorrogações, e a fase de exploração 35 anos.

Durante o acto, o director-geral da Rio Tinto Angola, Ganga Xiaquivuila, fez saber que as operações arrancam dentro de seis meses e considerou que o contrato representa um novo ciclo da presença da multinacional em Angola.

Além da exploração do kimberlito Chiri, na província da Lunda Sul, de acordo com o responsável, “a Rio Tinto Angola vai passar explorar um dos recursos minerais fundamentais para a transição energética, na província do Moxico”.

O director-geral da Rio Tinto Angola referiu que os metais básicos são necessários para a produção de tecnologias limpas e renováveis e constituem um factor de diversificação da actividade mineira no país.

Já o ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, afirmou que o sector mineiro angolano ainda é caracterizado pela actividade diamantífera, mas que, em breve, haverá resultados de outros minerais, como a produção de ouro.

“Mas é preciso sempre termos em conta que a indústria extrativa requer tempo, paciência e capital humano para maturação dos investimentos”, sugeriu Diamantino Azevedo.

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