Produção de petróleo em Angola sobe 2% este ano, projecta Oxford Economics

A consultora Oxford Economics prevê que a produção de petróleo em Angola aumente 2%, para 1,12 milhões de barris diários, ajudando a garantir uma aceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,4% este ano. "Prevemos que a produção de petróleo em Angola vá aumentar ligeiramente em 2%, de 1,1 milhões de barris por…
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As previsões da Oxford Economics surgem na semana seguinte ao Governo de Angola ter apresentado os dados provisórios das receitas petrolíferas do ano passado, que terão caído 21,3%.
Economia

A consultora Oxford Economics prevê que a produção de petróleo em Angola aumente 2%, para 1,12 milhões de barris diários, ajudando a garantir uma aceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,4% este ano.

“Prevemos que a produção de petróleo em Angola vá aumentar ligeiramente em 2%, de 1,1 milhões de barris por dia em 2023, para 1,12 milhões de barris este ano, apesar de haver vários riscos”, escrevem os analistas na mais recente actualização das projecções macroeconómicas para o país lusófono.

“A queda registada no ano passado, de 3,6%, deve-se principalmente às planeadas obras de manutenção no campo Dalia, operado pela TotalEnergies”, consideram os analistas no comentário citado pela Lusa.

O departamento africano da Oxford Economics estima que as receitas das exportações de petróleo no ano passado tenham caído 27,1%, para 34,6 mil milhões de dólares, uma queda explicada pelos valores elevados do petróleo em 2022, na sequência dos efeitos da pandemia e à invasão da Ucrânia pela Rússia.

“No entanto, para este ano prevemos um ligeiro aumento de 1,3%, para 35,1 mil milhões de dólares, com o PIB real a crescer de 0,8% em 2023 para 2,4% em 2024, devido à moderada recuperação na produção petrolífera e um contínuo crescimento da economia não petrolífera”, acrescentam os analistas.

As previsões dos analistas surgem na semana seguinte ao Governo de Angola ter apresentado os dados provisórios relativamente às receitas petrolíferas do ano passado, que apontavam para uma queda de 21,3% face a 2022 devido à redução do preço e da produção.

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