Recenseamento eleitoral marcado para Março e Abril em Moçambique

O Governo moçambicano fixou o período de 15 de Março a 28 de Abril próximo para a realização do recenseamento eleitoral de raiz no território nacional, nos distritos sem autarquias locais, e de actualização nos distritos com autarquias locais. Nos distritos com autarquias, explica o Governo, se fará apenas actualização porque se ter já feito,…
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Registo eleitoral de raiz e actualização acontece em todo o país no período de 15 de Março a 28 de Abril próximo. Residentes no estrangeiro começam a ser recenseados a 30 de Março.
Economia

O Governo moçambicano fixou o período de 15 de Março a 28 de Abril próximo para a realização do recenseamento eleitoral de raiz no território nacional, nos distritos sem autarquias locais, e de actualização nos distritos com autarquias locais.

Nos distritos com autarquias, explica o Governo, se fará apenas actualização porque se ter já feito, recentemente, o “recenseamento de raiz” para as eleições autárquicas realizadas em Outubro do ano passado. Entretanto, no estrangeiro, os moçambicanos deverão recensear-se entre o dia 30 de Março e 28 de Abril.

Trata-se do recenseamento que vai permitir aos moçambicanos participarem das próximas eleições gerais marcadas para 09 de Outubro do ano em curso, onde serão escolhidos o próximo Presidente da República, o Parlamento e os governadores provinciais.

As datas iniciais do recenseamento, que haviam sido fixadas pelo Governo, foram alteradas na semana passada pela Parlamento, porque coincidiam com o pico da época chuvosa em Fevereiro próximo.

Relativamente aos candidatos às presidenciais, ainda não são conhecidos. Porém, já há candidatos há liderança da Renamo, entre eles, o actual presidente daquele que é o maior partido da oposição, Ossufo Momade, o cabeça-de-lista do partido derrotado em Maputo nas últimas autárquicas, Venâncio Mondlane e Juliano Picardo, actual assessor político do presidente do partido e membro do Conselho do Estado.

Unidade de Gestão do Processo Kivmberley com autonomia financeira

Na sessão do Conselho de Ministros, o Governo aprovou ainda a revisão de um decreto que visa conferir à Unidade de Gestão do Processo Kimberley Metais Preciosos e Gemas a autonomia financeira e patrimonial.

A Unidade de Gestão do Processo Kimberley é uma entidade subordinada ao ministro dos Recursos Minerais, que tem como missão garantir a legalidade no rastreio da produção, importação e exportação, impedindo a comercialização ilegal de diamantes em bruto, metais preciosos e gemas e assegurar o cumprimento das normas que regem o processo Kimberley e o sistema de certificação.

O Processo Kimberley é uma iniciativa conjunta de governos, indústria diamantífera e da sociedade civil, para conter o fluxo de diamantes em bruto, de guerras ou conflitos, no mercado internacional.

*Rodrigo Oliveira

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