Empresas mineiras investem 235,8 milhões USD em responsabilidade social

As empresas que actuam no sector de recursos minerais em Angola disponibilizaram pouco mais de 235,8 milhões de dólares, para iniciativas de responsabilidade social nos últimos sete anos, segundo anunciou o chefe de departamento da Fundação Brilhante, entidade responsável pela vertente social no subsector diamantífero angolano. De acordo com Sidónio Borges, o montante foi destinado…
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O investimento em acções de responsabilidade social nos últimos sete anos em Angola abrangeram áreas como saúde, educação, desporto e literatura, principalmente em zonas de exploração mineira.
Economia Negócios

As empresas que actuam no sector de recursos minerais em Angola disponibilizaram pouco mais de 235,8 milhões de dólares, para iniciativas de responsabilidade social nos últimos sete anos, segundo anunciou o chefe de departamento da Fundação Brilhante, entidade responsável pela vertente social no subsector diamantífero angolano.

De acordo com Sidónio Borges, o montante foi destinado à implementação de 208 projectos, predominantemente nas áreas de saúde, educação, desporto, literatura e outros sectores, especialmente em regiões onde ocorre a exploração de recursos minerais.

Durante a sua intervenção no workshop sobre acções e projectos de responsabilidade social no sector de recursos minerais, petróleo e gás, o responsável destacou que, ao longo dos últimos anos, foram concluídos 145 projectos sociais, enquanto o restante encontra-se em fase de execução.

A educação absorveu a maior fatia dos investimentos, seguida da saúde, formação técnica profissional, desenvolvimento económico (com especial enfoque no Leste do país), ambiente, desporto, literatura e pesquisa científica.

Na ocasião, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) angolana destacou os desafios enfrentados na implementação eficiente de projectos sociais, como a dificuldade de electricidade e comunicações em áreas remotas. Além disso, a falta de envolvimento e participação activa das comunidades na conceção e implementação de projetos foi apontada como um obstáculo.

A ANPG enfatizou ainda que as altas taxas de analfabetismo e os baixos níveis de educação dificultam a compreensão e participação das comunidades nos projectos sociais, bem como a importância da educação como um elemento crucial para garantir a sustentabilidade dessas iniciativas.

A redução de focos de pobreza, a promoção do desenvolvimento e inclusão nas comunidades, juntamente com os impactos positivos na saúde e bem-estar, foram elencados pela ANPG como resultados concretos dos investimentos sociais nas comunidades.

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