A Liderança Feminina Angola, que lidera o panorama do empoderamento feminino, reconheceu as mulheres que ocupam cargos de liderança como pilares de sustentabilidade e desenvolvimento transformadoras do tecido social e económico, no quadro do seu 5º aniversário, celebrado há dias, em Luanda.
Entre as figuras proeminentes reconhecidas no cenário económico e social de 2024, constam Vera Daves, ministra das Finanças, Yara Mupei, directora de Recursos Humanos, Anabela Marcos, directora-geral da Sonils, Maria Uini Batista, empresária e ex-presidente do conselho de administração da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), bem como Daniela Simão, administradora não-executiva.
Segundo uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o aniversário foi celebrado com um foco muito grande no contributo das mulheres em posições de liderança e o impacto positivo que estas têm no crescimento económico, na inovação e na promoção de uma sociedade mais equitativa.
A Fundadora da Liderança Feminina em Angola, Eva Rosa Santos, sublinhou que este aniversário reflecte o compromisso contínuo em destacar o papel vital das mulheres na liderança e no desenvolvimento sustentável do país.
“É um momento para celebrar as conquistas e reafirmar o nosso compromisso com a igualdade de género”, assegurou.
Eva Rosa Santos disse ainda que iniciativa Liderança Feminina Angola representa um movimento contínuo em prol da valorização das mulheres, essencial para o desenvolvimento sustentável e a inovação em Angola.
“Este quinto aniversário é um apelo à acção para que todos os sectores da sociedade angolana apoiem e promovam a igualdade de género, reconhecendo e valorizando o papel da mulher na liderança”, conclui.
Entretanto, outro marco nas celebrações, diz a nota, é o pré-lançamento do primeiro fórum de liderança, diversidade e inclusão das mulheres, no dia 21 de Fevereiro, on-line no site www.liderancafemininaangola.com, que vai promover o diálogo, a reflexão e a acção em matéria de igualdade de género.
“Este evento pioneiro, a realizar-se presencialmente dia 30 de Maio tem como objectivo inspirar mais mulheres a ocupar cargos de liderança e a participar activamente na construção de uma sociedade mais inclusiva e diversificada, trazendo para a discussão as boas práticas das organizações”, lê-se no documento.
Recorde-se que, recentemente, a Liderança Feminina Angola aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), um passo que eleva a posição da organização no cenário dos objectivos sustentáveis globais e reforça o papel importante das mulheres líderes no desenvolvimento económico e social.