Exportações lusófonas para a China atingem 35 mil milhões USD no 1° trimestre de 2024

As exportações dos países de língua portuguesa para a China registaram o melhor arranque de ano de sempre, ao atingir 35 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2024. Este é o valor mais elevado para o período entre Janeiro e Março desde que o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a…
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As vendas dos países lusófonos para o 'gigante asiático' atingiram o valor mais elevado para o período entre Janeiro e Março, desde que o Fórum de Macau começou a divulgar este tipo de dados, em 2013.
Economia Negócios

As exportações dos países de língua portuguesa para a China registaram o melhor arranque de ano de sempre, ao atingir 35 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2024.

Este é o valor mais elevado para o período entre Janeiro e Março desde que o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau) começou a apresentar este tipo de dados dos Serviços de Alfândega da China, em 2013.

As exportações aumentaram 23,6% em termos anuais, sobretudo devido ao maior fornecedor lusófono do mercado chinês, o Brasil, cujas vendas cresceram 25,8%, para 29,3 mil milhões de dólares, um novo máximo para um primeiro trimestre.

As vendas de mercadorias de Angola para a China aumentaram 9,6% para 4,32 mil milhões de dólares, enquanto as exportações de Portugal subiram 5,4% para 743,7 milhões de dólares. Os dados, divulgados na Quinta-feira, 02, mostram que a maioria dos países de língua portuguesa exportou mais para a China, incluindo Moçambique, cujas vendas subiram 26,6%, para 407,4 milhões de dólares.

Também Timor-Leste (+1 866%), Cabo Verde (+72,2%) e Guiné-Bissau (+686,7%) viram as exportações para a China aumentar no primeiro trimestre de 2024, embora nenhum dos três países tenha vendido mais de 132 mil dólares em mercadorias.

Já as exportações da Guiné Equatorial para o mercado chinês, segundo a Lusa, desceram 12,5%, enquanto as vendas de São Tomé e Príncipe caíram 92,2%, em comparação com o período homólogo de 2023.

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