“Já concedemos 300 garantias só no LAPS” – PCA do FGC

O Fundo de Garantia de Créditos (FGC) de Angola já concedeu 300 garantias no âmbito da Linha de Apoio a Projectos Sustentáveis (LAPS), que teve seu início no fim do ano passado, como apontou em exclusivo à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o presidente do Conselho de Administração da instituição, Luzayadio Simba. Os números que têm contornos…
ebenhack/AP
Linha de Apoio a Projectos Sustentáveis (LAPS) permite maior personalização em função dos objectivos dos bancos, tem classificação positiva e ponto fraco nos desembolsos.
Economia

O Fundo de Garantia de Créditos (FGC) de Angola já concedeu 300 garantias no âmbito da Linha de Apoio a Projectos Sustentáveis (LAPS), que teve seu início no fim do ano passado, como apontou em exclusivo à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o presidente do Conselho de Administração da instituição, Luzayadio Simba.

Os números que têm contornos positivos, “não são completamente satisfatórios”, disse, porque os desembolsos por parte dos bancos, não acompanham o volume de garantias concedidas. “Os desembolsos rondam os 20%, muito abaixo do nível das garantias concedidas”, lamentou.

Luzayadio Simba explicou que só quando os desembolsos acompanharem o efectivo movimento das garantias é que se vai sentir o efeito do trabalho e dos projectos na economia, pelo que, apelou a que os bancos acelerem o processo de desembolsos.

Não obstante a esse GAP, distância entre garantias e desembolsos, que descreveu como “empecilho a plena felicidade na relação com a banca e no sucesso pleno do LAPS”, o chefe do Fundo de Garantia mostrou-se satisfeito pela abertura da banca, que “demostra confiança”. “Estamos cada vez mais a ocupar aquele que é o nosso verdadeiro papel”, referiu.

“LAPS é personalizado a cada banco”

Luzayadio Simba explicou que a Linha de Apoio a Projectos Sustentáveis (LAPS) diferencia-se das demais parcerias por conta das especificidades que dá. “Cada banco adere conforme aqueles que são os seus limites e objectivos. Com o BCI, por exemplo, o limite máximo são 200 milhões de kwanzas, mas há bancos que definem outros limites”, explicou.

O chefe do FGC enfatizou que por conta disso mesmo é que o acordo no âmbito do LAPS, entre a instituição que dirige e o BCI demorou a ser materializado. “Exige maior negociação”, alegou.

Mais Artigos