João Lourenço declina participação em cimeira sobre paz

O Presidente angolano João Lourenço deu nega ao convite do presidente Ucraniano Volodymyr Zelensky, para participar na Cimeira sobre a Paz na Ucrânia, organizada pela Ucrania, que acontece em Junho do ano em curso. O evento que deve acontecer nos dias 15 e 16 de Junho na cidade de Bürgenstock, na Suiça, não terá a…
ebenhack/AP
Presidente angolano conversou por telefone com Volodymyr Zelensky e reforçou defesa pela busca por solução pacífica e duradoura. Especialista diz que posição revela neutralidade de Angola.
Economia

O Presidente angolano João Lourenço deu nega ao convite do presidente Ucraniano Volodymyr Zelensky, para participar na Cimeira sobre a Paz na Ucrânia, organizada pela Ucrania, que acontece em Junho do ano em curso.

O evento que deve acontecer nos dias 15 e 16 de Junho na cidade de Bürgenstock, na Suiça, não terá a participação do presidente angolano, que justifica o declínio ao convite com “razões de calendário”.

“O Chefe de Estado agradeceu o Presidente ucraniano pelo convite mas por razões de calendário não poderá participar”, lê-se na nota da Secretaria de imprensa do Palácio presidencial, a que a FORBES teve acesso.

Apesar da resposta negativa ao convite de Zelensky, o Presidente angolano reforçou, na conversa telefónica, “a procura de uma solução pacífica e duradoura”, como sendo o melhor caminho.

A falar sobre o assunto, o especialista em Relações Internacionais disse que a posição de Angola remete a neutralidade. “E faz sentido já que Angola tem interesses e boas relações no ocidente, mas também o leste do continente.

Questionado sobre a possibilidade de esta posição contribuir para deteriorar a relação entre Angola e a Ucrânia, o académico defendeu ser pouco provável.

“Acredito que Angola se vai fazer representar com uma comitiva que não seja de alto nível, mas deve estar presente, até porque o país tem sido reconhecido como defensor da paz, não faria qualquer sentido fazer politica de cadeira vazia num certame como este”, rematou o também docente universitário, Israel Bonifácio.

Mais Artigos