Moçambique e Comores querem combater pirataria e pesca ilegal

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou nesta Segunda-feira que está em conversações com o homólogo de União das Comores para traçar estratégias conjuntas no combate à pirataria e pesca ilegal no Canal de Moçambique. “Há um elemento que o Presidente [Azali Assoumani] sublinhou, que precisamos de proteger o Canal de Moçambique (...). Proteger na área…
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“Há um elemento que o Presidente [Azali Assoumani] sublinhou, que precisamos de proteger o Canal de Moçambique. Proteger na área de crimes ilícitos, da pirataria e pesca ilegal”, disse Filipe Nyusi.
Economia

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou nesta Segunda-feira que está em conversações com o homólogo de União das Comores para traçar estratégias conjuntas no combate à pirataria e pesca ilegal no Canal de Moçambique.

“Há um elemento que o Presidente [Azali Assoumani] sublinhou, que precisamos de proteger o Canal de Moçambique (…). Proteger na área de crimes ilícitos, da pirataria e pesca ilegal”, disse Filipe Nyusi, no balanço da visita de dois dias àquele país.

O chefe de Estado moçambicano participou domingo na cerimónia da investidura de Azali Assoumani, reeleito para o cargo de Presidente da União das Comores, tendo também mantido conversações com o homólogo no quadro da cooperação e investimentos entre os dois países.

Nyusi destacou que ambos entendem que é urgente o reforço à protecção do Canal de Moçambique, tido como “alternativa mais segura ao Canal de Suez”.

Ainda no quadro dos acordos bilaterais entre os dois países, Nyusi anunciou que Moçambique e a União de Comores vão criar uma comissão mista para garantir a planificação e operacionalização de cooperações nas áreas de transporte aéreo e marítimo, defesa e segurança, bem como fiscalização marítima.

“Nós instruímos os nossos ministros para muito rapidamente concluir instrumentos jurídicos de cooperação”, frisou Nyusi, acrescentando que Moçambique está aberto para receber uma delegação de Moroni para apresentar as potencialidades de Maputo.

 “Há muitos produtos que podem servir este país [Comores] e vice-versa e podem ser transportados via marítima. Por exemplo, temos grandes fábricas de cimentos e comidas que podem ser transportados a partir dos portos de Nacala [na província de Nampula] e Pemba [província de Cabo Delgado] para aqui”, acrescentou o chefe de Estado, citado pela Lusa.

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