O Brasil atribuiu 3.947 autorizações de residência CPLP entre setembro de 2023, quando entraram em vigor no país as modalidades de vistos da comunidade lusófona, e Março deste ano, e 837 vistos temporários até maio, segundo dados oficiais.
De acordo com os dados da Polícia Federal do Brasil, desde a publicação da portaria interministerial 40/2023, de Setembro do ano passado, até Março deste ano, o país emitiu 3.947 autorizações de residência, a maior parte das quais passadas a cidadãos angolanos, ou seja, 2.396.
Em segundo lugar, durante igual período, ficaram os cidadãos da Guiné-Bissau, aos quais foram atribuídas 873 autorizações de residência CPLP no Brasil.
Aos portugueses, o Brasil concedeu 393 autorizações de residência CPLP e a moçambicanos 118. Quanto a autorizações de residência passadas aos cabo-verdianos, a Polícia Federal brasileira regista naquele período 110 vistos CPLP.
Para os nacionais de São Tomé e Príncipe, há registo de apenas 45 autorizações de residência CPLP concedidas pelo Brasil e para cidadãos oriundos da Guiné Equatorial 11. Naquele período, só não há registo de autorizações de residência passadas a timorenses.
Já os vistos temporários CPLP, passados por um período de um ano, segundo dados globais do Ministério da Justiça do Brasil, a que a Lusa teve acesso pelo Ministério das Relações Exteriores do país (Itamaraty), só nos últimos quatro meses de 2023 atingiram um total de 344. Mas até maio deste ano, o Brasil emitiu mais 493 registos, atingindo um total de 837 vistos temporários CPLP.