A abertura de novas rotas em África não é muito fácil, sendo que o PIB per capita dos países africanos não é muito elevado, o que não permite que as pessoas viagem, considerou esta Segunda-feira, 01, o secretário de Estado para os sectores de Aviação Civil, Marítimo e Portuário de Angola, Rui Carreira.
Falando aos jornalistas, à margem da 57ª Assembleia Geral Anual Assembleia Geral Anual da Associação Africana das Companhias Aéreas (AFRAAA), que decorre em Luanda, Carreira, referiu ser necessário que haja um engajamento no que que diz respeito às trocas comerciais entre países africanos.
“Hoje em dia, os países africanos têm mais trocas comerciais com países europeus, americanos e asiáticos do que África entre si. Portanto, é preciso mudar este quadro”, defendeu. A aviação, acrescentou, é uma indústria instrumental, pois ela sozinha não consegue desenvolver economias.
Além das trocas comerciais, Rui Carreira entende que é preciso haver turismo intra-africano, explicando que Angola coloca-se agora numa posição privilegiada neste aspecto. “Estamos a explorar o nosso potencial turístico e acredito que Angola vai contribuir sobremaneira para o aumento do tráfego intra-africano”, perspectivou.
Projectou ainda que o nível crescente dos indicadores económicos dos países africanos vai favorecer toda a indústria aeronáutica.
