Agricultura em Angola enfrenta problemas de logística e mercado, diz ministro

Os problemas da agricultura em Angola estão relacionados com o capital humano, logística e mercado, segundo admitiu, esta semana, em Luanda, o ministro da Agricultura e Florestas do país, António Francisco de Assis. O governante, que falava durante uma “Conversa com os Jornalistas”, revelou que toda a logística para se fazer agricultura em Angola é importada, estando sujeita…
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Ministro da Agricultura e Florestas diz que toda a logística para se fazer agricultura em Angola é importada, estando, por isso, sujeita aos choques e variações que acontecem na economia mundial.
Economia

Os problemas da agricultura em Angola estão relacionados com o capital humano, logística e mercado, segundo admitiu, esta semana, em Luanda, o ministro da Agricultura e Florestas do país, António Francisco de Assis.

O governante, que falava durante uma “Conversa com os Jornalistas”, revelou que toda a logística para se fazer agricultura em Angola é importada, estando sujeita aos choques e variações que, naturalmente, acontecem na economia mundial.

Praticamente, prosseguiu, “a única forma de obter divisas para poder importar logística é o petróleo, petróleo esse que atravessa no mundo contemporâneo os problemas que todos nós conhecemos”.

“Aqui foi referenciado que nós estamos a crescer significativamente na produção de café. Este café vai precisar de ser colhido, processado e posto num saco. No nosso caso concreto, esse saco vamos ter que importar. Esse saco vai precisar de ser cosido e a agulha nós vamos importar. Esse saco vai precisar de linha e nós vamos importar”, disse.

De acordo com António de Assis, quando um país tem a sua vida completamente dependente das importações e não produz aquilo que necessita para o seu desenvolvimento, gera todos os problemas que são conhecidos.

“O preço do arroz e do óleo subiram. A solução é ecfetivamente toda esta viragem que o Governo está a fazer, no sentido de produzir à escala máxima aquilo que as nossas condições naturais nos permitem fazer, para reduzirmos naturalmente as importações”, apontou.

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