Ambientalista angolano prevê alcançar 30% do território nacional em áreas de conservação até 2030

A principal meta global de áreas de conservação é a chamada meta 30x30, que prevê até 2030 terem 30% do território angolano em áreas de conservação para proteger a biodiversidade, disse recentemente, em Luanda, o ambientalista, Vladmir Russo. Segundo Vladmir Russo, que falava durante o 2º Workshop de Diálogo Nacional sobre Outras Medidas Eficazes de…
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Ambientalista, Vladmir Russo diz que actualmente têm 13% a nível do território terrestre e 0% do território marinho.
Economia

A principal meta global de áreas de conservação é a chamada meta 30×30, que prevê até 2030 terem 30% do território angolano em áreas de conservação para proteger a biodiversidade, disse recentemente, em Luanda, o ambientalista, Vladmir Russo.

Segundo Vladmir Russo, que falava durante o 2º Workshop de Diálogo Nacional sobre Outras Medidas Eficazes de Conservação baseadas na Área (OEMCs), actualmente têm 13% a nível do território terrestre e 0% do território marinho.

“É claro que nós não vamos conseguir chegar aos 30% em 2030, mas temos que caminhar para isso. Entretanto, nós temos uma estratégia a longo prazo que é até 2050 e, podíamos almejar que em 2050 possamos então ter os 30%”, declarou o ambientalista.

No entanto, Russo referiu que existem alguns processos de criação da área de conservação que não estão a andar e, com isto, pensaram discutir com vários parceiros do Governo, sociedade civil e academia para identificar áreas no território nacional que possam ir ao encontro dos critérios do OEMCs.

O Governo angolano, relembrou, criou apenas três áreas de conservação, nomeadamente, a Floresta da Kumbira, a Serra do Pingano e o Morro do Moco que, segundo Vladmir, é “muito pouco pelo vasto território e pela riqueza que o país tem”.

“Estamos aqui à procura de outras alternativas, opções que nos vão permitir conservar melhor o nosso território, tanto em terra como no mar. As OEMCs é uma recomendação da convenção da diversidade biológica, do qual Angola faz parte e que vai permitir nós irmos ao encontro daquilo que são as metas globais”, perspectivou.

Vladmir Russo avançou que as áreas que estão neste momento para serem aprovadas por parte do Executivo, do ponto de vista marinho, é a reserva do Namibe, que são cerca de nove quilómetros quadrados, ao largo do Parque Nacional do Iona.

Por outro lado, o ambientalista apontou as principais dificuldades que enfrentam nas áreas de conservação existentes que têm haver com a gestão, por não terem recursos humanos e financeiros suficientes.

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