Angola ainda não é um país digital, apesar dos últimos investimentos feitos pelo Governo, nomeadamente o lançamento do Angosat-2 e a extensão da malha nacional de fibra óptica, afirmou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.
Para Mário Oliveira, que intervinha no painel sobre “Conectividade e Modernização Tecnológica”, no Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola – Angotic, que arrancou nesta Segunda-feira, 12, e encerra hoje na capital angolana, Luanda, o país caminha “a passos largos” para a digitalização.
“Se nos olharmos para aquilo que hoje é a banca, por exemplo, temos serviços digitais muito robustos. Hoje muito de nós, que usamos smartphone, temos acesso às aplicações dos mais variados bancos que o nosso país tem. Já existem ferramentas muito poderosas que têm dado apoio à agricultura”, apontou.
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social frisou que que Angola não tem como ficar fora da carruagem do progresso. “Ficar fora da carruagem do progresso significa não apostar na conectividade, tecnologias, não investir nas infra-estruturas, no conhecimento e na juventude”, acrescentou.
O Angotic decorreu sob o lema “Conectividade e Modernização Tecnológica” e contou com a participação de mais de 100 expositores nacionais e internacionais.