“Angola ainda não tem condições para produzir citrinos e pomóideas em grande escala” – CND

"Angola ainda não tem condições para produzir em grande escala produtos citrinos e pomóideas [em que se enquadram as maçãs e peras]", defendeu esta semana, em Luanda, o director-executivo da Companhia Nacional de Distribuição (CND), João Cordeiro. Segundo João Cordeiro, que falava à margem da do AgroSummit, evento promovido pela Maxi e organizado pela AgriHeroes,…
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Director da Companhia Nacional de Distribuição disse, à margem do AgroSummit realizado esta semana, em Luanda, que têm tido dificuldades de importar directamente algumas frutas e vegetais que ainda não têm uma grande produção no país.
Economia

“Angola ainda não tem condições para produzir em grande escala produtos citrinos e pomóideas [em que se enquadram as maçãs e peras]”, defendeu esta semana, em Luanda, o director-executivo da Companhia Nacional de Distribuição (CND), João Cordeiro.

Segundo João Cordeiro, que falava à margem da do AgroSummit, evento promovido pela Maxi e organizado pela AgriHeroes, a CND tem dificuldade de importar directamente algumas frutas e vegetais que ainda não têm uma grande produção no país.

“Algumas frutas e vegetais são necessárias ser importadas, nós não a importamos directamente, temos de comprar a quem importa por não serem produzidas em Angola”, informou o responsável da CND.

Esclareceu, no entanto, que cada país tem que importar aquilo que por questões climatéricas não consegue produzir. “Por exemplo, na Europa, as bananas, as mangas e mamões são importados”, indicou Cordeiro.

O responsável realçou que a produção agrícola em Angola melhorou muito, tendo quase uma grande percentagem desses valores.

“O ano passado, 75% da quantidade de produtos como frutas e legumes vendidos na Maxi, foram oriundo do Programa Fazenda Maxi. Deste valor 48%, foram comprados a pequeno e médios produtores e os 52% a produtores de maior escala”, informou o director da CND.

O AgroSummit reuniu produtores, empresários, decisores políticos e especialistas nacionais e internacionais, com o objectivo de criar pontes no sector agrícola nacional. A sessão contou com painéis temáticos moderados pelo jornalista Carlos Rosado de Carvalho, momentos de networking e partilha de case studies.

Sobre o AgroSummit, João Cordeiro explicou que tem como propósito criar pontes no sector agrícola nacional, assim como serviu também apar se proceder ao lançamento oficial da marca “Clube de Produtores Maxi”, que substituirá a anterior, “Fazenda Maxi”, programa criado para fortalecer produção nacional de pequenos e médios produtores.

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