Angola com stock de dívida na ordem dos 53 biliões kz

Angola tem um stock de dívida governamental na ordem dos 53 biliões de kwanzas (cerca de 63,6 mil milhões de dólares. ao câmbio actual), sendo (14%) correspondente a dívida interna e 39% externa, o que faz com que o rácio da mesma esteja em 85% do Produto Interno Bruto (PIB), revelou nesta Quarta-feira, 01, em…
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Entretanto, secretário de Estado para as Finanças e Tesouro diz acreditar, que com as medidas já em curso e outras que constam do OGE 2024, no próximo ano o rácio da dívida poderá baixar para 69%.
Economia

Angola tem um stock de dívida governamental na ordem dos 53 biliões de kwanzas (cerca de 63,6 mil milhões de dólares. ao câmbio actual), sendo (14%) correspondente a dívida interna e 39% externa, o que faz com que o rácio da mesma esteja em 85% do Produto Interno Bruto (PIB), revelou nesta Quarta-feira, 01, em Luanda, o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro do país, Ottoniel dos Santos.

“Está muito acima daquilo que foi o rácio no ano passado, mas temos confiança de que com a implementação da medidas em curso, neste ano, em 2024, com o orçamento aprovado pelo Executivo e já nas mãos da Assembleia Nacional possamos fechar o ano com um rácio divida vs. PIB na ordem dos 69%”, referiu Ottoniel dos Santos.

O governante, que falava durante o painel que discutiu o “Relatório sobre as Perspectivas Económicas Regionais da África Subsariana” do Fundo Monetário Internacional, frisou que o Governo prevê que em 2024 o PIB angolano cresça na ordem dos 2,8%, o que “poderá imprimir uma dinâmica positiva na economia.

Ainda sobre a dívida, Ottoniel dos Santos defendeu ser necessário olhar para o endividamento que pode influenciar directamente o crescimento do país, admitindo que, admitindo, no entanto, que no próximo ano o serviço de dívida vai ser “bastante” alto. “Por isso, temos de equacionar aquilo que são as nossas necessidades com as responsabilidades”, sublinhou.

Quanto às receitas, avançou, algumas oportunidades deveram ser implementadas a partir do próximo ano [2024], para optimizar a arrecadação e fazer com que ela possa surtir maior efeito, principalmente nos domínios em que há capacidade de aumentar, como é o caso do Imposto Predial.

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