O Governo angolano garante continuar a consolidar a liberalização do mercado de banda larga, promovendo a concorrência e o fomento da partilha de infra-estrutura de comunicações electrónicas para maximizar a eficiência na implementação de redes, reduzir custos e eliminar barreiras a entrada de novos actores no mercado.
A informação foi avançada esta Terça-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Fernandes, durante a abertura da 3° edição do Angola Digital Fórum, certame promovido pelo Portal de T.I.
Pascoal Fernandes sublinhou que o fenómeno da utilização das TIC abrange amplamente as sociedades e desempenha um papel impulsionador e de guia para proporcionar igualdade de oportunidade aos cidadãos e facultar uma abordagem harmonizada.
“O sector tem desenvolvido iniciativas voltadas a capacitação dos cidadãos na utilização da internet e no acesso as plataformas de modo positivo, informado e seguro”, apontou.
Para acompanhar a evolução do sector, o responsável fez saber que estão previstas reformas regulatórias, incluindo legislativas e a transição energética IPV4 para o IPV6, para garantir e salvaguardar um ambiente propício ao investimento privado nacional e estrangeiros, que fomente a concorrência e a melhoria da qualidade dos serviços.
Por sua vez, o CEO do Portal de T.I, Seidou Ndolumingo, assegurou que a transformação digital, um fenómeno global, está a redefinir indústrias e a moldar novas formas de interacção social.
No entanto, segundo clarificou, enquanto o país celebra as inovações trazidas pela revolução digital, também enfrenta desafios urgentes relacionados à sustentabilidade ambiental.
“A sustentabilidade emergiu como uma preocupação central num mundo que enfrenta desafios ambientais cada vez mais graves. Desde mudanças climáticas até escassez de recursos naturais e perda de biodiversidade, os problemas ambientais que enfrentamos são complexos e interconectados”, disse.
Para garantir um futuro viável para as gerações futuras, defende, é essencial adoptar uma abordagem integrada que reconcilie os benefícios da transformação digital com a necessidade urgente de preservar o meio ambiente.
