Angola cria projecto de emprego e oportunidades para 500 mil jovens

O Governo angolano criou o Projecto de Emprego e Oportunidades para apoiar 500 mil jovens até 2029, com apoio financeiro de 250 milhões de dólares do Banco Mundial. O projecto visa melhorar o acesso ao emprego essencialmente para jovens, perspectivando-se a criação de 500 mil empregos nos próximos quatro anos, com prioridade para mulheres e…
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O projecto visa melhorar o acesso ao emprego essencialmente para jovens, perspectivando-se a criação de 500 mil empregos nos próximos quatro anos, com prioridade para mulheres e pessoas com deficiências.
Economia

O Governo angolano criou o Projecto de Emprego e Oportunidades para apoiar 500 mil jovens até 2029, com apoio financeiro de 250 milhões de dólares do Banco Mundial.

O projecto visa melhorar o acesso ao emprego essencialmente para jovens, perspectivando-se a criação de 500 mil empregos nos próximos quatro anos, com prioridade para mulheres e pessoas com deficiências, foi aprovado nesta Quarta-feira, 28, pelo Conselho de Ministros.

Segundo a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Dias, o processo tem vindo a ser tratado desde 2023, ano em que foi realizado um estudo com o Banco Mundial, que teve como enfoque nas suas recomendações a criação de uma estratégia multissetorial para a criação de empregos, a necessidade do aumento da produtividade a curto prazo e a necessidade de investir no capital humano para o desenvolvimento das competências.

“Dos 500 mil beneficiários, 40% devem ser mulheres e 6% pessoas com deficiência, para termos melhores empregos, sobretudo na vertente do género, das mulheres, e, não menos importante, criarmos nas políticas activas programas para jovens vulneráveis”, disse a ministra.

Teresa Dias frisou que o programa, aprovado pela direcção do Banco Mundial em Março deste ano, vai ser desenvolvido entre 2025 e 2029.

Entretanto, referiu Dias que o projecto vai apoiar jovens vulneráveis entre 16 e 35 anos, por meio de abordagens multifacetadas, visando eliminar constrangimentos e barreiras no domínio da oferta e procura do trabalho, criar incentivos às empresas para inserirem recém-formados, a promoção de empregos verdes, digitais, empreendedorismo e melhorar a baixa qualidade de empregos já existentes e pouco sustentáveis.

Com esta iniciativa, diz a Lusa, prevê-se o aumento dos rendimentos dos beneficiários, “promovendo maior desenvolvimento da economia das famílias, o aumento da qualidade dos empregos dos cidadãos apoiados, a melhoria das oportunidades do acesso ao emprego e empreendedorismo”.

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