Angola deve ter a capacidade de continuar a acompanhar e monitorizar o desenvolvimento das concessões, no sentido de evitar riscos financeiros, jurídicos e operacionais, considera o presidente do conselho de administração da Morais Leitão, Nuno Galvão Teles.
Falando à margem da conferência “Desenvolver Angola com Infra-estruturas”, certame promovido esta Quinta-feira, em Luanda, pela ALC Advogados.
“Isso poderá garantir qualidade de serviço e investimento correto, porque as promessas e obrigações que foram assumidas têm que ser concretizadas. isso cabe ao Estado controlar e monitorizar, o que nem sempre é fácil”, acrescentou.
Angola, assim como outros países que estão a começar com uma nova vaga de planos em infra-estruturas, como o Corredor do Lobito e o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, segundo apontou, demonstra que tem um projecto muito ambicioso para desenvolver infra-estruturas de uma dimensão muito grande.
“Por estar numa posição privilegiada, Angola tem muitos desafios como qualquer país nesta situação, mas também com oportunidades enormes e que pode aprender muito com situações passadas”, enfatizou.
O presidente do conselho de administração da Morais Leitão disse ainda que o desenvolvimento de infra-estruturas é essencial para o crescimento económico sustentável de Angola.
Por sua vez, a managing partner da ALC Advogados, Catarina Levy Osório, reforçou o compromisso da com o crescimento e modernização do país.
“Angola apresenta um potencial significativo para o desenvolvimento de projectos estratégicos, e é essencial que os sectores privado e público trabalhem juntos para garantirem um crescimento que seja benéfico para todos”, apelou.