Angola ocupa a última posição entre os três Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP) que figuram no “Índice de Competitividade Global de Talentos de 2022 (GTCI)”, que foi divulgado há dias.
Na pesquisa a que a FOBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, o país aparece na posição 130, com apenas 19.17 pontos, na 9ª edição do GTCI, realizada pela INSEAD – The Business School for the World, em parceria com a Human Capital Leadership e o Institute Portulans Institute
Melhor classificado entre os três países africanos que têm o português como língua oficial está Cabo Verde. O arquipélago ocupa a posição 79, com 38.57 pontos, seguido por Moçambique, que figura no lugar número 127, com 19.65 pontos.
O GTCI dá conta que, apesar dos desequilíbrios contínuos, o cenário global da competitividade dos talentos continua dinâmico e transporta sinais encorajadores e que as crises recentes e actuais podem ter um impacto negativo e por vezes irreversível sobre a situação de talento das economias mais pobres.
A pesquisa acrescenta ainda que mesmo nas economias de maior rendimento, os mercados de trabalho podem tornar-se mais fragmentados e geram novos tipos de desigualdades, e uma paisagem global de talentos mais desigual diminuiria “significativamente” a capacidade colectiva de cumprir alguns dos objectivos-chave dos ODS (Objectivos de Desenvolvimentos Sustentáveis).
O “Índice de Competitividade Global de Talentos de 2022″ utiliza um modelo “INPUT-OUTPUT”, no sentido em que combina uma avaliação do que os países fazem para produzir e adquirir talentos e o tipo de competênciais que têm disponíveis como resultado.