O relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) revela que Angola tem vindo a aumentar ligeiramente a produção desde o princípio do ano, subindo de 1,123 milhões de barris diários, no último trimestre de 2021, para 1,161 milhões no primeiro trimestre deste ano e 1,173 no segundo trimestre de 2022, o que mantém o país como maior produtor de crude na África subsaariana.
De acordo com dados submetidos à OPEP pelos países-membros, Angola superou pelo terceiro mês consecutivo a Nigéria, que produziu 1,260 barris por dia nos últimos três meses de 2021, melhorando ligeiramente para 1,299 nos primeiros três meses do ano, mas descendo para 1,133 no segundo trimestre do ano.
O relatório citado pela Lusa adianta também que, em Maio e Junho deste ano, Angola terá produzido 1,162 milhões e 1,175 milhões de barris por dia, contra os 1,024 milhões e 1,158 milhões de barris produzidos pela Nigéria.
“A Nigéria, a maior economia da África subsaariana e o país mais populoso, teve o segundo maior declínio registado entre os membros da OPEP em Julho, ainda que Angola também tenha reduzido a sua produção”, indicam fontes secundárias que também são disponibilizadas no relatório da OPEP.
As referidas fontes [secundárias] apresentadas no relatório de Agosto da organização, mostram Angola a produzir 1,164 milhões de barris diários em Maio, 1,184 milhões em Junho e 1,165 em Julho, ao passo que a Nigéria produziu 1,153 em Maio, 1,176 em Junho e 1,183 em Julho.
A OPEP é uma organização que representa os interesses de 13 países exportadores de petróleo, nomeadamente a Argélia, Angola, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.