Angola executa menos de 20% do Orçamento até ao primeiro semestre de 2025

Angola executou menos de 20% do Orçamento Geral do Estado (OGE) até ao final do primeiro semestre de 2025, segundo o Relatório de Execução Orçamental (REOGE) referente ao segundo trimestre do ano. A informação disponibilizada pelo Ministério das Finanças revela que o Estado angolano arrecadou 5,93 biliões de kwanzas em receitas nos primeiros seis meses…
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A informação disponibilizada pelo Ministério das Finanças revela que o Estado angolano arrecadou 5,93 biliões de kwanzas em receitas nos primeiros seis meses (6,5 mil milhões de euros), correspondendo a apenas 17% da receita anual prevista.
Economia

Angola executou menos de 20% do Orçamento Geral do Estado (OGE) até ao final do primeiro semestre de 2025, segundo o Relatório de Execução Orçamental (REOGE) referente ao segundo trimestre do ano.

A informação disponibilizada pelo Ministério das Finanças revela que o Estado angolano arrecadou 5,93 biliões de kwanzas em receitas nos primeiros seis meses (6,5 mil milhões de euros), correspondendo a apenas 17% da receita anual prevista. Por outro lado, as despesas totalizaram 6,44 biliões de kwanzas (7,06 mil milhões de euros), representando 19% do total inscrito no OGE 2025.

Esta execução resultou num défice orçamental de 516,46 mil milhões de kwanzas (cerca de 566 milhões de euros). Apesar do défice global, o REOGE aponta um saldo corrente superavitário de 1,01 bilião de kwanzas (aproximadamente 1,11 mil milhões de euros), indicando que as receitas correntes foram suficientes para cobrir as despesas do funcionamento do Estado.

Por outro lado, no comunicado indica-se ainda que no II trimestre de 2025 o preço médio do Brent, principal referência para as ramas angolanas, se situou em 67,39 dólares por barril, ficando 2,61% abaixo da previsão inscrita no OGE de 2025, que considerava um preço de 70 dólares por barril.

O ministério, citado pela Lusa, realça ainda a estabilidade da taxa de câmbio de referência, com o kwanza a fixar-se no 911,97 por dólar, uma ligeira apreciação de 0,03% em relação ao trimestre anterior.

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