O Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, manifestou esta semana, na sede do Banco Mundial, em Washington, o interesse de Angola em entrar para o mercado de créditos de carbono, avança uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.
De acordo com o documento, o País pretende atingir a meta de 70% de energia de fontes não poluentes até 2025, privilegiando energias limpas provenientes de barragens hidroeléctricas e energia solar.
Neste sentido, Mário Caetano João encontrou-se nos Estados Unidos da América com a directora global para o Ambiente, Recursos Naturais e Economia Azul, Valery Uhickey e a directora global do Grupo de Mudanças Climáticas, Jennifer Sara.
Da reunião, indica a nota, resultou a identificação da necessidade da criação de um grupo de trabalho conjunto para o aprofundamento e materialização da entrada de Angola para o mercado de carbono.
O mercado de crédito de carbono é um sistema de trocas que permite a compra e venda de créditos de carbono entre governos, investidores e corporações. O mesmo auxilia a compensação de carbono, através de acções que possibilitam a neutralização desse gás na atmosfera, contribuindo na luta contra o aquecimento global e a crise climática.
*Adnardo Barros