Angola “pisca o olho” a investimento chinês no sector petrolífero

No seu discurso no Fórum China-Angola, que aconteceu a 16 de Março na cidade de Beijing na China, o ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo deixou claro que Angola pretende uma parceria estratégica entre empresas da China e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG). Uma parceria que, a acontecer, vai…
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Ministro angolano dos Recursos Minerais Petróleo e Gás mostrou, na China, oportunidades de investimento no onshore, águas rasas, profundas e ultraprofundas e abre porta a mais investimento chinês.
Economia Negócios

No seu discurso no Fórum China-Angola, que aconteceu a 16 de Março na cidade de Beijing na China, o ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo deixou claro que Angola pretende uma parceria estratégica entre empresas da China e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).

Uma parceria que, a acontecer, vai apontar para a identificação de áreas dentro de bacias sedimentares para a execução de actividades de exploração e posteriormente a produção de hidrocarbonetos. 

O ministro disse ainda que Angola “está a implementar a Estratégia de Licitação de Blocos Petrolíferos 2019-2025 e até à data atribuímos dezenas de blocos e está em curso mais uma ronda de licitações com previsão de conclusão em breve”.

Um conjunto de coisas que levaram aquele responsável a garantir que da parte angolana há uma diversidade de oportunidades de investimento, desde concessões onshore,  águas rasas, profundas e ultra profundas, para investidores de pequeno, médio e grande porte. 

Diamantino Azevedo referiu, acrescentando, que no domínio do gás natural, “está em curso um projecto que visa o desenvolvimento e produção de alguns campos de gás existentes para a sua monetização, quer através da fábrica de LNG existente quer do projecto de Amónia/Ureia que se pretende desenvolver, “contando já com a participação de uma empresa chinesa”.

Angola pisca assim ao investimento chinês no sector dos petróleos, apesar de não querer que os empréstimos e a dívida continuem acopladas ao petróleo, como deixou claro o Presidente João Lourenço em, pelo menos, dois dos discursos que fez naquele país asiático.

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