Angola ‘pisca o olho’ ao investimento chinês para o sector eléctrico

O ministro da Energia e Águas de Angola, João Baptista Borges, apelou em Macau, ao investimento privado chinês na geração e fornecimento de eletricidade no país. Um apelo que surge numa altura em que apenas 25 MW da actual capacidade instalada no país resulta de investimento privado, como chegou a noticiar a Lusa. Os dados…
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Dados indicam que o preço da tarifa da energia em Angola afasta investimento privado e coloca Estado como principal investidor no sector.
Economia

O ministro da Energia e Águas de Angola, João Baptista Borges, apelou em Macau, ao investimento privado chinês na geração e fornecimento de eletricidade no país.

Um apelo que surge numa altura em que apenas 25 MW da actual capacidade instalada no país resulta de investimento privado, como chegou a noticiar a Lusa.

Os dados indicam que o preço da tarifa de energia como demasiado baixo para atrair investidores, o que leva a que o investimento na geração de energia em Angola seja ainda predominantemente público.

Recorde que Angola atingiu em 2023 uma capacidade instalada de 6.200 megawatts (MW), um crescimento de 60% sobre os 2.400 MW que o país gerava em 2015 e tem um Plano de Ação do Sector de Energia 2023-2027, que prevê atingir uma capacidade de nove mil MW até 2027, assim como uma taxa de eletrificação de 50% do país.

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