Angola está a preparar um vasto programa para comemorar os 50 anos da independência do país, que se assinala a 11 de Novembro de 2025, com a participação prevista de cerca de 8.000 pessoas, entre nacionais e estrangeiros, provenientes de 70 países. O lema das comemorações será: “Angola 50 anos: Preservar e Valorizar as Conquistas Alcançadas, Construindo um Futuro Melhor”.
Em declarações à imprensa, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, informou que o Conselho de Ministros, sob orientação do Presidente João Lourenço, analisou o Programa Geral das Comemorações. O Executivo pretende promover uma jornada de mobilização nacional, convidando todos os cidadãos a refletirem sobre os 50 anos de vida independente do país.
As festividades terão início a 11 de Novembro deste ano e prolongar-se-ão até dezembro de 2025, com mais de 115 atos centrais, além de atividades provinciais, municipais e nas missões diplomáticas. Adão de Almeida faz questão de que as celebrações incluam conferências, atividades culturais e esportivas, bem como eventos políticos. No dia 11 de Novembro de 2025, está agendado um discurso do chefe de Estado e um desfile cívico e militar.
O Conselho de Ministros também analisou um plano de inaugurações de infraestruturas, evitando a inclusão de cerca de 100 empreendimentos de âmbito central nas celebrações. O programa incluirá homenagens a angolanos que desenvolveram para a libertação e paz do país, com um programa específico de condecorações para cidadãos angolanos e, possivelmente, alguns estrangeiros.
O Governo incentiva a participação da sociedade civil em iniciativas que dinamizem atividades em diversos segmentos, desde comissões de moradores a organizações socioprofissionais. Adão de Almeida destacou que 2025 deverá ser um ano de celebração, reflexão e preparação conjunta para o futuro do país.
Quanto ao orçamento para as celebrações, o ministro afirmou que cada setor terá suas atividades dentro das realizadas verbalmente já previstas. “Não estamos a prever uma dinâmica extraordinária, mas sim a conversão das atividades anuais dos setores, alinhando-as com as comemorações dos 50 anos de independência nacional”, explicou.